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A geografia é ativa e apraz quando se faz viva poesia, provocativa no indagar o pensar, olhar, agir sobre o mundo e derredor, buscando um sentido maior que abre a mente,e faz ver fundo: o que mente, o formal e o indecente... Geografia em poesias quer plantar reflexão pra repensar as correntes míopes ou cegas. E se encarrega de cultivos bem fecundos pra fazer (re)ver os mundos pelo crivo profundo de outras lentes. olhar, agir sobre o mundo e derredor, buscando um sentido maior que abre a mente,e faz ver fundo: o que mente, o formal e o indecente... (Trecho do poema extraído do livro "Geografia em poesias: tempos, espaços, pensamentos...)

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sábado, 26 de fevereiro de 2011

A crise no Egito

O Egito passa, neste começo de 2011, por uma mudança política desencadeada por revolta popular. Nesta sexta-feira (11/02), a renúncia do presidente Hosni Mubarak foi anunciada pelo vice-presidente do país, Omar Suleiman. Mubarak estava há 30 anos no poder.


A decisão ocorre após 18 dias de violentos protestos de rua que deixaram mais de 300 mortos e 5 mil feridos. O movimento popular tem inspiração no levante que derrubou o presidente da vizinha Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, cujo governo se prolongava havia 23 anos. Além do Egito, os levantes no mundo árabe inspirados no exemplo da Tunísia se espalharam por Jordânia, Iêmen, Argélia, Mauritânia, Sudão e Omã.

Aos 82 anos, Mubarak já havia apresentado alguns problemas de saúde e, depois da pressão popular, admitiu que não seria candidato a um sexto mandato na eleição presidencial. A eleição está prevista para setembro deste ano.

Analistas acreditavam que ele iria tentar emplacar seu filho, Gamal Mubarak, como sucessor no comando do Partido Nacional Democrático (PND), o maior do país. Entretanto, Gamal e outras lideranças deixaram o partido no sábado (5). Nesta sexta, o secretário-geral do partido, Hossam Badrawi, renunciou ao cargo dizendo que o país em crise "precisa de novos partidos".

Um dia antes da renúncia, Mubarak fez discurso na TV e afirmou que pretendia continuar no governo até setembro, à frente da transição de poder. Ele também disse que iria transferir poderes ao seu vice, Omar Suleiman.

Fonte: http://g1.globo.com/crise-no-egito/noticia/2011/02/entenda-crise-no-egito.html



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